"Ajude-me!
Suplico a qualquer um de vocês do panteão:
Não me deixem sem ela!
Não deixe minha vida ser em vão!
Trago-lhes vinho, cevada e frutas
Cestas de pão, cachos de uvas
e um pouco de minha amargura
Deuses! Santos!
Dêem-me suas armaduras!
Chega de choro, pranto,
não os tenho usura
de ofertar se for preciso tudo o que tenho,
apesar de tudo o que tenho não ser mais meu
Não importa isso para um Deus, certo?
Mas me ajudem! Dá-me benção, batizem com cetro,
a não ser que queiram me fazer padecer no inferno!
Pois inferno é o que tenho nessa vida:
Enquanto não beijar aquela boca
minha alma não estará viva."

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