"Peito bate forte
Lateja, e grita com a sorte,
Reclama com a morte:
Por que não me leva de uma vez?
Fica de gracinha, me matando aos poucos
Vá la! Seja mais cortês.
Crava essa foice em mim
Pois eu, oh insana morte
Já sou teu velho freguês.
E não és verdade que morro todos os dias?
Ah, é só lembrar do teu rosto juvenil
Das marcas que deixei em ti.
Do gosto...Do anil...
Do que nem senti
Do que só sinto no frio.
Está ventando frio...
Quando é que esse ciclo vicioso acabará?
Quando eu poderei ir além?
Quando eu não poder ver mais niguém.
No frio.

Me fez lembrar de Leminski: "morrer de vez em quando é a única coisa que me acalma" =)
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