Sundastrike

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Nínguém além de suposições.

A dor dos vazios

"Desde que abri os olhos da alma
começei a enxergar dores em cores vibrantes.
Comecei a degustar reais desabores,
e leais e suntuosos amores.
Me senti gigante.
Me senti ofegante.
Muitas vezes me senti só.

No entanto, um sábio me disse muito,
muita coisa sobre sonhos vividos
alguns contos desinibidos
e me deixou tal lição indescritível:
'A vida é um tolo devaneio,
faça dela um bom passeio
ou ela mata você.'
E até hoje fico sem entender
O que aquele velho queria me dizer...

Se a dor dos vazios é o que me toma de assalto
Levanto as mãos pro alto e peço piedade
Mas pedir pra quem mesmo?"

Não sei

"Às vezes tenho a sensação de que perdi para mim mesma
por mais difícil que seja
foi fraqueza, foi tristeza,
sempre digo a quem quero bem
ou até mesmo à quem não me convém:
Se ame! amor próprio faz bem
mas o que eu sei sobre isso?

E eu que sempre esbanjei risos
até mesmo quando haviam riscos
e eu que sempre alimentei esperanças
sempre com meu espírito de criança!
Agora... onde foi pousar?
Aquela força...
eu preciso usa-la contra mim.

Talvez eu tenha usado demais para segurar a barra que não era minha
e hoje não sobrou nada para amenizar o que sofro,
agora só existe choro e
quando estou a sós comigo mesma
peço conselhos, mas nada é concreto
eu mais me atrapalho do que ajudo.

Já não sei com o que devo sonhar
e eu que sempre procuro respostas pra tudo
cheguei a tal conclusão do que sei:
eu não sei nada,
eu sinto!
Sinto o amor
que me faz chorar, fraquejar.

Apenas por um único motivo
é cansativo
você ai... tão incansável
eu amo mais você do que a mim mesma,
é triste...
amor próprio é tão fundamental!
Sou tão sentimental!
Ah! Eu sempre fujo com a mesma...
"faça o que falo não o que faço".

Feito por Rafaela de Souza.