"Se soubesses como me dói acordar sozinho...
No pranto matinal é que se esvai toda minha força
e vago o dia como um náufrago em alto mar
que espera pelo socorro, mesmo sabendo que não vem...
Sofro a dor de quem te ama tanto
e vive a vida sonhando e fazendo desvarios
largando tudo, atravessando rios...
por que tenho que ficar a ver navios?
Sim, todo dia te amar é o meu fardo,
pois tu és toda minha
mas não te tenho do meu lado
e nesse amor em pedaços
continuo sofrendo calado
pois o dia não começa
enquanto não te dar um afago.
Passa dia e nós dois rimos de tudo
mas no final uma lágrima é quase que inevitável
e o sofrimento...
incalculável
quando vou dormir
choro e sorrio como uma criança tola
que ao lembrar do carinho que teve
dorme á toa
e quando acorda...
fica boba
esperando a senhora felicidade voltar..."
Longe do centro
"Abri meus olhos hoje
e por mais uma vez suspirei.
Praguejei sua ausência como de praxe,
orei,
não chorei.
Chega de lágrimas vãs.
Mas na verdade tudo isso
não passa de inutilidades necessárias,
nem mesmo é o que sinto de verdade
mas se não fossem esas pequenas coisas...
Muito do meu dia me leva pra longe do centro
e me perco por algumas horas
e quando me acho
refaço todo o caminho
relembro de todos os planos
eles ainda são os mesmos dentro de mim.
De minha janela, vejo as crianças
e confabulo o dia em que verei as nossas.
É precoce, mas é tão essencial.
Não sei o que seria de mim sem meus devaneios."
e por mais uma vez suspirei.
Praguejei sua ausência como de praxe,
orei,
não chorei.
Chega de lágrimas vãs.
Mas na verdade tudo isso
não passa de inutilidades necessárias,
nem mesmo é o que sinto de verdade
mas se não fossem esas pequenas coisas...
Muito do meu dia me leva pra longe do centro
e me perco por algumas horas
e quando me acho
refaço todo o caminho
relembro de todos os planos
eles ainda são os mesmos dentro de mim.
De minha janela, vejo as crianças
e confabulo o dia em que verei as nossas.
É precoce, mas é tão essencial.
Não sei o que seria de mim sem meus devaneios."
Canto
"Mais uma vez nasce o sol,
acordo e vejo aquele canto:
canto de quarto,
sujo, escuro e empoeirado,
mas ele sabe tanto...
Recordações.São só recordações.
Toda vez que estamos juntos
lá, naquele canto
sinto que ele nos espia
e anota nas paredes (que são seu corpo),
toda nossa historia,
pra no outro dia, assim que eu acordar,
vir correndo me contar, como uma criança admirada
que pela primeira vez viu o amor em carne e osso.
Ah, canto de quarto
se soubesses como sofro quando me contas isso.
a dor da ausência as vezes supera a esperança de um novo dia."
acordo e vejo aquele canto:
canto de quarto,
sujo, escuro e empoeirado,
mas ele sabe tanto...
Recordações.São só recordações.
Toda vez que estamos juntos
lá, naquele canto
sinto que ele nos espia
e anota nas paredes (que são seu corpo),
toda nossa historia,
pra no outro dia, assim que eu acordar,
vir correndo me contar, como uma criança admirada
que pela primeira vez viu o amor em carne e osso.
Ah, canto de quarto
se soubesses como sofro quando me contas isso.
a dor da ausência as vezes supera a esperança de um novo dia."
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